"sorry darling, no... i don't wanna hurt you"
e quem foi que falou que você vai me magoar? quem falou que eu sou assim frágil e vunerável?
domingo, 25 de julho de 2010
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
é estranho pq eu te sinto em todos os lugares, como se você fosse algum tipo de alma penada ou coisa assim... você está em tudo, mesmo que tão longe. tudo o que vejo e ouço me remete a você de um jeito que dói tanto... é quase insuportável a falta que você me faz. e o mais estranho é que eu sinto sua falta como se já tivessemos feito tanta coisa juntos, já tivessemos vividos tantos momentos... essa falta do que não aconteceu é o que mais machuca, essa ausência do que não aconteceu, do que ainda está por vir... queria conseguir dizer isso tudo a você, mas há algo que me impede... uma vergonha ou medo, não sei. medo de você me achar uma idiota ou sentimental demais, vergonha de me expor assim, tão verdadeiramente. eu só queria que você soubesse disso, de qualquer maneira.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Eu só não consigo entender o que, quando e como mudou...
Se num momento era de um jeito e no outro era tão diferente.
O que foi que deu errado?
Quem foi que errou?
Como foi que tudo desandou e a gente se perdeu?
Essa sua indiferença é o que mais dói.
Esse seu não se importar...
Esse meu querer.
Isso tudo que poderia ter sido e não foi...
Todos os beijos não dados
e os abraços perdidos
e os carinhos não trocados
e as palavras não ditas.
Perder o que não tem, querer o que está perdido...
É tudo tão ao contrário.
E é tudo vazio
e silêncio
e falta
e perda
e saudade.
Se num momento era de um jeito e no outro era tão diferente.
O que foi que deu errado?
Quem foi que errou?
Como foi que tudo desandou e a gente se perdeu?
Essa sua indiferença é o que mais dói.
Esse seu não se importar...
Esse meu querer.
Isso tudo que poderia ter sido e não foi...
Todos os beijos não dados
e os abraços perdidos
e os carinhos não trocados
e as palavras não ditas.
Perder o que não tem, querer o que está perdido...
É tudo tão ao contrário.
E é tudo vazio
e silêncio
e falta
e perda
e saudade.
domingo, 2 de agosto de 2009
"Só estava zanzando por ali para ver se conseguia sentir uma espécie qualquer de despedida, porque já deixei uma porção de colégios e lugares sem ao menos saber que estava indo embora. Odeio isso. Não importa que seja uma despedida ruim ou triste, mas, quando saio de um lugar, gosto de saber que estou dando o fora. Se a gente não sabe, se sente pior ainda."
-
"Depois de atravessar a estrada senti um negócio esquisito, como se eu tivesse desaparecendo. Era uma dessas tardes meio malucas, fria pra burro, sem sol nem nada, e a gente se sentia como se estivesse desaparecendo toda vez que atravessava uma estrada."
-
"Até certo ponto é verdade, mas não é totalmente verdade. As pessoas estão sempre pensando que alguma coisa é totalmente verdadeira."
-
"Não respondi. Só fiz me levantar, ir até a janela e ficar olhando para fora. De repente, me senti muito só. Quase tive vontade de morrer."
-
"As pessoas estão sempre atrapalhando a vida da gente."
-
"Dinheiro é uma droga. Acaba sempre fazendo a gente se sentir triste pra burro."
-
"Sabia que isso não tinha nenhuma importância, mas fiquei triste de qualquer maneira."
-
"Mas a melhor coisa do museu é que nada lá parece mudar de posição. Ninguém se mexia. A gente podia ir lá cem mil vezes, e aquele esquimó ia estar sempre acabando de pescar os dois peixes, os pássaros iam estar ainda a caminho do sul, os veados matando a sede no laguinho com suas galhadas e suas pernas finas tão bonitinhas, e a índia de peitoo de fora ainda ia estar tecendo o mesmo cobertor. Ninguém seria diferente. A única coisa diferente seríamos nós. Não que a gente tivesse envelhecido nem nada. Não era bem isso. A gente estaria diferente, só isso. Podia estar metido num sobretudo, dessa vez. Ou o outro garoto, companheiro de fila da visita anterior, não tinha vindo porque estava com caxumba e a gente teria outro companheiro. Ou então a substituta de Miss Aigletinger é que estaria levando a turma. Ou então a gente tinha ouvido o pai e a mãe da gente terem a maior briga no banheiro. Ou então a gente tinha acabado de passar, na rua, por uma poça d'água com um arco-íris de gasolina dentro dela. Quer dizer, a gente estaria diferente, de um jeito qualquer - não sei explicar direito, mas o negócio é assim mesmo."
-
"- Você já se sentiu alguma vez cheia de tudo? - perguntei. - Quer dizer; você alguma vez na vida já ficou com medo de que tudo vai dar errado, a menos que você faça alguma coisa
? Quer dizer, você gosta do colégio e desse negócio todo?"
-
"De qualquer maneira, até achei bom eles terem inventado a bomba atômica. Se houver outra guerra, vou me sentar bem em cima da droga da bomba. E vou me apresentar como voluntários para fazer isso, juro por Deus que vou."
-
"- Seja lá como for, fico imaginando uma porção de garotinhos brincando de alguma coisa num baita campo de centeio e tudo. Milhares de garotinhos, e ninguém por perto - quer dizer, ninguém grande - a não ser eu. E eu fico na beirada de um precipício maluco. Sabe o quê que eu tenho de fazer? Tenho que agarrar todo mundo que vai cair no abismo. Quer dizer, se um deles começar a correr sem olhar onde está indo, eu tenho que aparecer de algum canto e agarrar o garoto. Só isso que eu ia fazer, o dia todo. Sei que é maluquice, mas é a única coisa eu queria fazer. Sei que é maluquice."
-
"Aí, de repente, comecei a chorar. Não consegui evitar o troço. Chorei baixinho para que ninguém me ouvisse, mas chorei. (...) Mas depois que a gente começa, não consegue parar assim à toa. (...) Chorei um tempão. Pensei que ia morrer sufocado ou coisa que o valha."
-
"Aí, de repente, começou a acontecer um negócio um bocado fantasmagórico. Cada vez que eu chegava ao fim de um quarteirão e descia o meio-fio, tinha a sensação de que nunca chegaria ao outro lado da rua. Pensava que ia caindo, caindo, caindo, e nunca mais ninguém ia me ver."
-
"Esse é que é o problema todo. Não se pode achar nunca um lugar quieto e gostoso, porque não existe nenhum. A gente pode pensar que existe, mas, quando se chega lá e está completamente distraído, alguém entra escondido e escreve "Foda-se" bem na cara da gente. É só experimentar."
-
"Puxa, depois que a gente morre, eles fazem o diabo com a genet. Tomara que quando eu morrer de verdade alguém tenha a feliz idéia de me atirar num rio ou coisa parecida. Tudo, menos me enfiar numa porcaria dum cemitério. Gente vindo todo domingo botar um ramo de flores em cima da barriga do infeliz, e toda essa baboseira. Quem é que quer flores depois de morto? Ninguém."
-
"Mas tinha a certeza de que estava em casa. O nosso vestíbulo cheira diferente de qualquer outro lugar. Não sei que diabo é. Não é couve-flor nem perfume - sei lá que porcaria é -, mas a gente sente logo que está em casa."
-
"A gente não devia nunca ter de fazer um troço desses. No duro, é um bocado deprimente."
-
"É engraçado. A gente nunca devia contar nada a ninguém. Mal acaba de contar, a gente começa a sentir saudade de todo mundo."
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(Quem já leu identificou na hora... Um dos meus preferidos!)
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"Depois de atravessar a estrada senti um negócio esquisito, como se eu tivesse desaparecendo. Era uma dessas tardes meio malucas, fria pra burro, sem sol nem nada, e a gente se sentia como se estivesse desaparecendo toda vez que atravessava uma estrada."
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"Até certo ponto é verdade, mas não é totalmente verdade. As pessoas estão sempre pensando que alguma coisa é totalmente verdadeira."
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"Não respondi. Só fiz me levantar, ir até a janela e ficar olhando para fora. De repente, me senti muito só. Quase tive vontade de morrer."
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"As pessoas estão sempre atrapalhando a vida da gente."
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"Dinheiro é uma droga. Acaba sempre fazendo a gente se sentir triste pra burro."
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"Sabia que isso não tinha nenhuma importância, mas fiquei triste de qualquer maneira."
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"Mas a melhor coisa do museu é que nada lá parece mudar de posição. Ninguém se mexia. A gente podia ir lá cem mil vezes, e aquele esquimó ia estar sempre acabando de pescar os dois peixes, os pássaros iam estar ainda a caminho do sul, os veados matando a sede no laguinho com suas galhadas e suas pernas finas tão bonitinhas, e a índia de peitoo de fora ainda ia estar tecendo o mesmo cobertor. Ninguém seria diferente. A única coisa diferente seríamos nós. Não que a gente tivesse envelhecido nem nada. Não era bem isso. A gente estaria diferente, só isso. Podia estar metido num sobretudo, dessa vez. Ou o outro garoto, companheiro de fila da visita anterior, não tinha vindo porque estava com caxumba e a gente teria outro companheiro. Ou então a substituta de Miss Aigletinger é que estaria levando a turma. Ou então a gente tinha ouvido o pai e a mãe da gente terem a maior briga no banheiro. Ou então a gente tinha acabado de passar, na rua, por uma poça d'água com um arco-íris de gasolina dentro dela. Quer dizer, a gente estaria diferente, de um jeito qualquer - não sei explicar direito, mas o negócio é assim mesmo."
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"- Você já se sentiu alguma vez cheia de tudo? - perguntei. - Quer dizer; você alguma vez na vida já ficou com medo de que tudo vai dar errado, a menos que você faça alguma coisa

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"De qualquer maneira, até achei bom eles terem inventado a bomba atômica. Se houver outra guerra, vou me sentar bem em cima da droga da bomba. E vou me apresentar como voluntários para fazer isso, juro por Deus que vou."
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"- Seja lá como for, fico imaginando uma porção de garotinhos brincando de alguma coisa num baita campo de centeio e tudo. Milhares de garotinhos, e ninguém por perto - quer dizer, ninguém grande - a não ser eu. E eu fico na beirada de um precipício maluco. Sabe o quê que eu tenho de fazer? Tenho que agarrar todo mundo que vai cair no abismo. Quer dizer, se um deles começar a correr sem olhar onde está indo, eu tenho que aparecer de algum canto e agarrar o garoto. Só isso que eu ia fazer, o dia todo. Sei que é maluquice, mas é a única coisa eu queria fazer. Sei que é maluquice."
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"Aí, de repente, comecei a chorar. Não consegui evitar o troço. Chorei baixinho para que ninguém me ouvisse, mas chorei. (...) Mas depois que a gente começa, não consegue parar assim à toa. (...) Chorei um tempão. Pensei que ia morrer sufocado ou coisa que o valha."
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"Aí, de repente, começou a acontecer um negócio um bocado fantasmagórico. Cada vez que eu chegava ao fim de um quarteirão e descia o meio-fio, tinha a sensação de que nunca chegaria ao outro lado da rua. Pensava que ia caindo, caindo, caindo, e nunca mais ninguém ia me ver."
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"Esse é que é o problema todo. Não se pode achar nunca um lugar quieto e gostoso, porque não existe nenhum. A gente pode pensar que existe, mas, quando se chega lá e está completamente distraído, alguém entra escondido e escreve "Foda-se" bem na cara da gente. É só experimentar."
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"Puxa, depois que a gente morre, eles fazem o diabo com a genet. Tomara que quando eu morrer de verdade alguém tenha a feliz idéia de me atirar num rio ou coisa parecida. Tudo, menos me enfiar numa porcaria dum cemitério. Gente vindo todo domingo botar um ramo de flores em cima da barriga do infeliz, e toda essa baboseira. Quem é que quer flores depois de morto? Ninguém."
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"Mas tinha a certeza de que estava em casa. O nosso vestíbulo cheira diferente de qualquer outro lugar. Não sei que diabo é. Não é couve-flor nem perfume - sei lá que porcaria é -, mas a gente sente logo que está em casa."
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"A gente não devia nunca ter de fazer um troço desses. No duro, é um bocado deprimente."
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"É engraçado. A gente nunca devia contar nada a ninguém. Mal acaba de contar, a gente começa a sentir saudade de todo mundo."
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(Quem já leu identificou na hora... Um dos meus preferidos!)
segunda-feira, 13 de julho de 2009
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